domingo, 15 de julho de 2007

Aventura no mar

Durante a semana tinha combinado com uns amigos irmos andar de barco hoje.(um casal amigo que tem um barco e ia mais pessoal amigo). Acordei cedo pois o encontro era ás 10h nas Docas de Sesimbra e tinha que arranjar as coisas que fiquei de levar a sangria para o almoço. Como o tempo não estava bom (frio e com ar de ir chover) liguei há minha amiga a perguntar se íamos há mesma, ela "sim vamos, porque o tempo via levantar". Encontramos-nos todos lá éramos 7 adultos e duas crianças (os filhos dos donos do barco um casal ela tem 5 anos e ele 13 anos). Lá carregamos as coisas para o barco e nós claro. Fomos para ao pé de Tróia praia Azul viagem foi calma tirando o muito frio que estava. Chegamos lá o dono meteu o barco perto da areia e dois amigos mandaram-se para o mar para puxar o barco e segurar, para nós sairmos e tiramos as coisas. Saímos todos ele depois foi atracar o barco para mais longe da areia e veio a nado para terra.
Estava frio, ninguém tirou a roupa, (estava tudo de casacos e blusa de manga comprida, por causa da viagem de barco), mas eu tirei a roupa e foi dar um mergulho ( água estava boa). Horas de almoço os homens começam a tratar de acender a fogueira para assar as sardinhas. Tudo com frio, comer a bela da sardinha assado no pão com a sangria, nunca tinha comido assim no meio da praia, adorei:). Depois de almoço tudo com muito frio (principalmente nas pernas estava tudo de calções) embrulhamos-nos nas toalhas e fazendo todos as festa. E a combinarmos para a semana irmos no sábado que vem irmos para outra ilha (mais perto de Sesimbra), passarmos lá a noite e o domingo o dia. Tudo concordou. Estava tudo na macacada a maré começa a encher de uma tal maneira a ficar muito vento para puxar chova, e o barco a ficar muito longe. Hora de arrumar tudo há pressa para irmos embora que vinha temporal. Enquanto as mulheres arrumavam tudo um dos amigo foi a nado para o barco, que já estava bastante longe da praia para trazer para mais perto para o dono do barco ir para cima do barco (Ele não podia nadar até tão longe que tinha bebido muita sangria, cerveja, vinho verde e comida muitas sardinhas, como éramos para passar lá o dia e tínhamos acabado de almoçar eram 15h). O que foi buscar o barco não percebia nada de barcos e nem meter o barco a trabalhar veio a remar até há costa, o mar já estava bruto, picado e a puxar. Os outros dois estavam a dar a indicação para ele trazer o barco para mais perto da praia, lá conseguiu o dono foi a nado até ao barco, subiu e foi tentar chegar mais perto. Já o barco mais perto da praia o mar mais picado, começamos a levar a coisas a correr, os 3 homens estavam fora do barco a segurar o barco para se carregar as coisas e nós subirmos, mas a corrente já era tão forte que o barco ia para a direita e eles também, entra o filho dele 1º para o barco para ir metendo as coisa lá dentro, nós com uma correria a tentar levar as coisas, a rebentação da ondas estavam mais fortes, grande e o Mar a puxar mais. As coisas já estavam dentro faltava nós. Entrou mais uma para dentro, (enquanto entrava alguém os outros estavam afastados porque o rebento das ondas estavam mais altas e cada vez mais fortes) Eu ia a seguir vou a tentar subir vem uma onda grande para ai de 2 metros de altura, forte e a puxar mais ainda, que trás o barco para a frente eles não conseguem segurar o barco e vem também arrastados, só oiço o Grito do João (Desvia-te), eu desviei-me mesmo a tempo de não levar com o motor do barco no meu corpo (ele tinha a parte de trás do barco virada para a praia) A água já chegava quase ao pescoço (eu cheia de medo), lá entrei no meio da confusão das ondas grandes. O barco já estava a ficar cheio de água e a molhar os sacos (telemóveis, chaves de carro, tudo, mas não podíamos segurar os sacos, (cada segundo é muito importante) já estavam 3 dentro, e com os rebentos das ondas cada vez maiores, nós a levarmos com as ondas e o barco com mais água dentro (estávamos encharcados) A Cris tinha que entrar com a filha ao colo, porque as que já estava dentro não podia ajudar nem se mexer para não baloiçar mais o barco. (Eu haver a situação completamente cheia de medo), as mulheres já estavam dentro. Os homens foram entrando a um a um para segurar o barco (que estava a ser difícil). Quando só faltava um subir, o barco balança por causa das ondas puxa-o barco, deixamos de ver o amigo. A esposa ao gritos ” Amor onde tas?”, lá apareceu e começa tudo a gritar para ele entrar para o barco ele a nadar atrás do barco. (Que situação horrível cada vez tinha mais medo). Lá conseguiu subir para o barco. O dono mete o barco a trabalhar para tentarmos sair o mais rápido dali, o barco cheio de água, nós bem agarrados ás cordas do barco(para não cairmos) e encharcados tudo sem coletes (se dantes tinha medo agora ainda pior e com medo que o barco se vira-se) (a única que tinha foi a criança mais nova, que foi a única que levou na viagem de ida, vestimos ainda na praia, com esta confusão não tivemos tempo para colocar na de regresso que era melhor, por causa do temporal). Depois de andamos um grande bocado no meio desse terror, o João pára o barco que o mar ali estava mais calmo para explicar como se tirava a água de dentro com a bomba, arrancamos, pois não podíamos estar muito tempo parados porque cada vez estava mais vento, estava a começar a chover e o mar a ficar mais bravo, e estávamos longe de Sesimbra. Era um a tirar água com a bomba e outros a tirar coisas de dentro do barco (o saco do lixo, o garrafão de sangria, saco de frutas, sacos com cervejas, grelhador, as sardinhas etc), (teve que se tirar coisas porque no chão do barco estava tudo espalhado e fazia peso) só com um mão, porque a outra tínhamos que estar agarrados ás cordas. Já não tínhamos água dentro do barco, começa a chover mais e o mar mais picado, com ondas de 2 a 3 metros +/-, claro que ficamos com água no barco novamente era um a tirar água com a bomba e agarrado, (é horrível levar com as ondas em cima e estar a andar de barco no meio do temporal). Havia uma altura que era só gritos, tudo tinha medo que o barco se vira-se, O dono dizia sempre " Fiquem descansados que este tipo de barco é o único que não vai ao fundo e não se vira", mas a nossa sorte era que tentávamos brincar tipo “olha onda, olha onda, olha a onda” a cantar, Parou de chover, mas o mar estava mesmo de tempestade forte. (como se vê nos Filmes, e não gostei de ver). Começamos a ver Sesimbra ao longe, o mar ai estava calmo, tudos contente e a dizermos que estávamos fora de perigo desta aventura que tínhamos chegado (anda não sabíamos que íamos ter mais uma aventura). Acabamos de dizer isto o barco parou. Estamos entre rochas, tudo a tremer com frio e encharcados. Ficamos sem gasolina, como o barco fez mais esforços gastou a dobrar. O João que vinha sempre calmo a conduzir o barco no meio da tempestade, entra em pânico a dizer “ eu não acredito nisto, já se gastou os litros todos foram 2 depósitos cheios .” Tudo a tentar acalma-lo a dizer " Já se vê Sesimbra". O mal era que estávamos no meio das rochas e podíamos ir contra elas. Lá afastamos-nos das rochas. Fora de perigo das rochas, ai estava sol e bom tempo, vai se tentar telefonar a pedir ajuda (porque via-se Sesimbra, mas ainda estávamos longe), descobre-se que os telemóveis foram todos há vida, eu foi a única que ficou com telé bom (a minha mochila é impremiável, nem sabia que era tão boa), vou para ligar aparece um barco ao longe, o João diz onde estão os coletes e tiramos um para acenar (é como se pede ajuda a outros barco), o barco lá nos viu. O barco que foi ter connosco era mais pequeno. O João explicou o que se tinha passado o barco ia nos rebocar, ligaram a corda e íamos já a ser rebocados.Nós no barco a darmos o parabéns uns aos outros que tínhamos chegado bem, claro a elogiarmos o João, porque esteve muito bem na condução no meio da tempestade, acabamos de dizer isto parte-se a corda. A nossa sorte foi que o outro barco tinha outra corda, nós já não dissemos nada até chegarmos há doca, tudo a tremer ainda de frio e cheios de dores de fazer força de segurarmos-nos nas cordas. Lá chegamos há doca são e salvos ás 17 e tal. (o caminho de ida demorou-se +/- 30 m. para cá demoramos 2h e tal e com medo e mto frio) Já em terra todos a tremer de frio (as pessoas que estavam haver deviam achar que estavamos doidos com frio, porque fazia bom tempo em Sesimbra) e tivemos a ver o que se tinha danificado, todos com as toalhas pingando e tudo o que tinham dentro dos sacos também pingando, para além de os telé terem ido para o ar, chaves e comandos dos carro e documentos pessoais e dos carros. Eu fui a única que não tinha nada molhado do que estava dentro da mochila (nunca pensei de ficar tão contente com a minha mochila de 4 anos), despi a roupa (que estava encharca) para enrolar-me na minha toalha que era a única que estava seca que continuava a tremer de frio.
Claro para a semana já ninguém quer ir andar de barco, enquanto se lembrarmos do que aconteceu hoje. Cheguei casa (que pensei de não chegar viva a terra) fui tomar um grande banho bem quente, vesti um pijama de Inverno, tomei um ben-u-ron e coloquei mais cobertores na cama, pois ainda tremia de frio e tentar dormir.
Dormi 1 hora, e vim contar o que me acontecer. Nnunca na minha vida tive tanto medo e tremi tanto de frio. Vai aqui duas fotos do barco a 1ª só uma parte (quando o dono estava atracar o barco), a 2ª é já atracado.




2 comentários:

Smootha disse...

LOL
Eu começo a pensar se não serás tu que dás azar às situações, rapariga...
Bem, que tarde!!
Nem sei ue te diga, a sério...
Como tenho um pavor enorme de água e de barcos, li tudo, mas susti a respiração.

Anónimo disse...

Que aventura amiga. Não devias ter ido, onde estavas com a cabeça para ires, mas enfim.
Ainda bem que ficas-te viva. Não quero perder a minha grande amiga. Beijocas

 
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